
Reações adversas no Mundo
Segundo o Relatório do Institute of Medicine dos EUA cerca de 98.000 pacientes morrem por ano nos hospitais americanos devido a danos ou reações adversas evitáveis. No Reino Unido estima-se que ocorra a cada ano 850.000 danos intra-hospitalares. Esses danos ou incidentes incluem desde erros de medicação, infecções durante o tratamento intra-hospitalar em unidade de terapia intensiva e infecções associadas aos procedimentos cirúrgicos. O CDC (The Centers for Disease Control and Prevention) calcula que dois milhões de pacientes sofram de infecção hospitalar a cada ano nos Estados Unidos.
275 indivíduos morrem por dia vítimas de erro médico nos Estados Unidos: como se caísse um avião todos os dias.
Um de cada quatro pacientes internados é vítima de danos evitáveis, o mesmo risco de um soldado americano no Afeganistão.
Reações adversas no Brasil
A cada hora, seis pessoas morrem por "eventos adversos graves", ocasionados por erros, falhas assistenciais ou processuais ou infecções nos hospitais brasileiros. Desses óbitos, quatro poderiam ser evitados com a realização dos procedimentos corretos.
Só no ano passado, 54,76 mil mortes foram causadas por estes eventos. O Brasil registrou 63,88 mil assassinatos, o que mostra que os óbitos gerados por falhas em hospitais estão em um patamar próximo ao das mortes violentas.
Um alerta
Pacientes, hospitais, associações e médicos já perceberam o problema e passaram a buscar uma solução, as vezes tatuando a condição no próprio corpo. Mas cada um faz do seu jeito, sem seguir um padrão. É como se cada pessoa falasse uma língua diferente e ninguém soubesse falar a língua do outro.
Em setembro de 2008, a Associação Americana de Hospitais produziu um Quality Advisory incentivando os hospitais a adotarem o padrão de cores para os alertas mais comuns.
No Brasil não existe padronização das cores e um estudo avaliou que, nos hospitais que adotam as pulseiras, 16% dos pacientes estavam com a cor errada ou sem ela.
Se na área de saúde é difícil manter um padrão de alerta para eventos adversos, para o público leigo essa padronização é menor ainda.

Um PADRÃO
Por mais simples que pareça a padronização da sinalização de condições e doenças pré-existentes tem o poder de auxiliar profissionais da saúde e a população em geral na prevenção dos eventos graves e salvar vidas.
Com esse intuito nasceu o IdVerse, um código de identificação universal que salva vidas.
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